O rabino principal de Safed, Shmuel Elyahu, escreveu na sua newsletter: "É tempo de chamar os bois pelos nomes: vingança, vingança, vingança. Não podemos esquecer. Temos de exercer uma vingança horrível pelo ataque terrorista contra a yeshiva de Mercaz Harav".
E acrescentou, no mesmo texto: "Não falo de pessoas individuas, falo do Estado (...) Tem de fazer-lhes doer até ao ponto de gritarem 'Basta', até ao ponto de caírem de bruços e gritarem 'Socorro!' Não para satisfazermos o nosso desejo de vingança, mas em prol da dissuasão". E conclui propondo "enforcar numa árvore os filhos do terrorista que levou a cabo o ataque à yeshiva de Mercaz Harav".
O Centro Musawa para Direitos Árabes apresentou uma queixa ao procurador-geral, considerando que "apelos à tortura e à vingança contra os árabes são um incitamento ao racismo e à violência". Outras vozes da sociedade israelita levantaram-se também contra os incitamentos do rabino de Safed.