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SOLIDARIEDADE COM A PALESTINA

Informação sobre a ocupação israelita, a resistência palestiniana e a solidariedade internacional *** email: comitepalestina@bdsportugal.org

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Rabino propõe deportar gazanos para Estado palestiniano no deserto do Sinai

Por Saul Sadka

Londres - O rabino askenaze Yona Metzger apelou a que os habitantes de Gaza sejam transferidos para a Península do Sinai, para um Estado palestiniano que, na sua opinião, poderia ser construido no deserto.

Numa entrevista em inglês para o semanário britânico The Jewish News, o rabino também disse que, embora os muçulmanos pacíficos devam ser autorizados a rezar nas mesquitas de Jerusalem, eles devem reconhecer que Jerusalém pertence aos judeus. "Os muçulmanos têm Meca e Medina e", acrescentou o rabino, "vocês não precisam de um terceiro lugar".

Metzger apelou a que a Grã-Bretanha, a União Europeia e os Estados Unidos ajudassem à construção de um Estado palestiniano no deserto do Sinai egípcio.

Segundo Metzger, o plano seria de "levar todos os pobres de Gaza para um novo país maravilhoso comcomboios, anutocarros e automóveis, como no Arizona - estamos agora numa época em que se pode tomar um deserto e aí construir uma cidade. Isso será uma solução para as pessoas pobres - elas terão um belo país e nós teremos o nosso país e viveremos em paz."

Metzger disse ao jornal que o plano era novo e que ainda não o tinha apresentado ao primeiro-ministro Ehud Olmert.

"Pensei nele nestas duas últimas semanas com pessoas de grande sabedoria e acho que é uma grande ideia - ninguém falou ainda sobre isso." O rabino manifestou a sua intenção de discutir o assunto com Olmert e anticipou que a ideia iria ter popularidade entre os israelitas. Ele apresentou os seus comentários, sublinhando que não podia aconselhar sobre questões políticas, pois é um líder religioso de Israel, notando que, segundo a lei "não pode envolver-se em situações políticas."

Os muçulmanos não precisam de um terceiro lugar

Metzger também apelou a que os muçulmanos voltassem a ter liberdade de orar nas mesquitas, na condição de o fazerem pacificamente: "Acolheremos qualquer palestiniano que queira rezar na sua mesquita. Podem vir todas as sextas-feiras, mas com uma condição: sem violência. Temos o mesmo sentimento para com os fieis, queremos respeitá-los, mas deixem-nos viver e acreditar que a nossa terra é a Terra Santa e que Jerusalém nos pertence. Vocês têm outros lugares, Meca e Medina, não precisam de um terceiro lugar."

Na entrevista, Metzger também descreveu Jerusalém como "a capital definitiva da nação judaica". Argumentou que os muçulmanos não têm laços com Jerusalém, comentando que "por trás do Kotel temos uma mesquita. Mas, quando eles rezam, mesmo quando estão no nosso lugar mais santo, estão virados para Meca. Viram as costas a Jerusalém. Assim, pode ver-se por um único sinal que Jerusalém não lhes pertence. Eles não têm nada, nenhuma ligação".

A atitude de Metzger, de 54 anos, nomeado chefe rabino em 2003 para um mandato de dez anos, foi marcada pela controvérsia. Em 2006, o procurador-geral Menachem Mazuz pediu que ele abdicasse do seu posto num relatório que alegava que ele tinha aceitado hospitalidade gratuita num certo número de hoteis israelitas - um pedido que Metzger rejeitou.

Metzger também propôs a criação de "Nações Unidas religiosas", compostas de chefes religiosos de todo o mundo, e foi designado como uma das 12 figuras religiosas internacionais mais influentes num recente documentário da CBS intitulado In God's Name.

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