Festival do documentário DOC LISBOA
Vários filmes de realizadores israelitas e não só sobre a Palestina serão projectados no festival Doc Lisboa, de 16 a 26 de Outubro.
O programa está disponível on-line em www.apordoc.org
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Vários filmes de realizadores israelitas e não só sobre a Palestina serão projectados no festival Doc Lisboa, de 16 a 26 de Outubro.
O programa está disponível on-line em www.apordoc.org
No início deste ano, o Comité Palestiniano pelos Direitos Humanos (PCHR) interpôs uma acção em justiça no Tribunal nacional de Espanha, com o objectivo de lançar um mandado de captura contra sete responsáveis militares israelitas.
São eles: o antigo 1º ministro Ariel Sharon, o antigo ministro da Defesa Benyamin Benalizer, o antigo chefe do Shin Bet Avi Dichter, o antigo chefe do Estado Maior Moshe Ya'lon, o antigo comandante do Exército e do Ar Dan Halutz, o comandante do ramo Operação Giora Eiland, e o comandante em chefe da região Sul Doron Almog. Alguns deles já são persona non grata na Grã-Bretanha.
O PCHR exhortou a Justiça espanhola a lançar um mandado de captura internacional contra os sete pelo papel que desempenharam no bombardeamento de um edifício de habitação em Gaza, no dia 22 de Julho de 2002, durante o qual foram mortos um chefe do Hamas, a sua família e 15 outros civis, entre os quais 11 crianças.
O Tribunal nacional de Espanha aceitou examinar o caso. Os jornais de Israel falam de pressões já exercidas por Tzipi Livni, actual ministra dos Negócios Estrangeiros, junto do seu homólogo espanhol para que este impeça o processo de prosseguir.
O currículo de criminoso de guerra de Ariel Sharon é rico, mas é sobretudo conhecido pelo seu papel nos massacres de Sabra e Chatila, no Líbano, em 1982.
Benalizer, pelo seu lado, vangloriava-se, em 2001, de ter matado um grande número de palestinianos sem ter provocado reacções negativas da comunidade internacional. Dizia ele alegremente: «O mundo está hoje preocupado com os acontecimentos na América (11 de Setembro). O que significa que podemos comportar-nos como queremos com os palestinianos».
Texto adaptado de um artigo de Khaled Amayreth
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