Assine a petição CARTÃO VERMELHO AO APARTHEID ISRAELITA
Israel é um Estado fora-da-lei, que tem de ser isolado e sancionado pela limpeza étnica que pratica no território palestiniano há mais de 60 anos.
Israel proíbe os palestinianos de exercer desporto no seu país, de viajar para participar em competições no estrangeiro; proíbe a importação de equipamentos desportivos nos territórios ocupados; destrói os estádios e complexos desportivos; encarcera e assassina desportistas palestinianos.
Israel não é um país europeu.
Em 2009, quando Israel impedia a entrada das ajudas concedidas pela UEFA para desenvolver o desporto na Palestina, Michel Platini, tinha ameaçado de expulsar Israel da UEFA (União das Federações Europeias de Futebol).
No entanto, o campeonato europeu de futebol sub-21 está programado para se realizar em Israel em 2013.
PARA QUE ISSO NÃO ACONTEÇA, ASSINE A PETIÇÃO RED CARD ISRAELI APARTHEID !
(texto da petição, trad. do inglês:)
Foram precisos três meses de greve da fome de Mahmoud Sarsak, preso ilegalmente e sem motivo durante três anos, ou seja, que este futebolista palestiniano estivesse à beira da morte, para que Israel anunciasse que o libertaria no próximo dia 10 de Julho, o que esperamos ver efectivamente.
Mas também estamos preocupados com a situação do guarda-redes da equipa olímpica palestiniana Omar Abu Róis e com a do jogadorRamallah Mohammed Nimr, ambos detidos por Israel sem julgamento.
Afirmamos que um Estado que se apodera de desportistas para fazer deles presos políticos não está em condições de acolher eventos desportivos de natureza internacional.
Apelamos portanto à UEFA para que afaste Israel da honra de acolher o campeonato de futebol sub-21, em 2013.
Em 24 horas, os bombardeamentos israelitas fizeram 7 mortos na faixa de Gaza, entre os quais um bebé de ano e meio e dois jovens de 17 anos. Não houve um único morto israelita, mas Israel está apenas a defender-se, como é sabido!
Esta noite, Mohammad Bassam Abou Maailiq e Youssef al-Talbani, de 17 anos, foram mortos porque se encontravam "demasiado perto da barreira de segurança"! E o bebé, certamente porque tinha lançado mísseis?
Quando Israel evacuou os seus colonos de Gaza em 2005, foi com o compromisso de permitir a ligação entre Gaza e a Cisjordânia. Em vez disso, Gaza foi transformada num campo de concentração de onde não se pode sair e onde os aviões israelitas e os drones comprados pela França podem bombardear à vontade uma população totalmente armadilhada.
Israel atira sobre tudo o que mexe: os barcos de pesca, os agricultores e inclusive sobre o que não mexe, como os campos de trigo e as terras agrícolas que são incendiadas. Recordamos que no dia 3 de Junho, a aviação israelita lançou 3 mísseis sobre uma criação de aves de 470 m2 numa quinta que foi completamente destruída, assim como sobre um reservatório de água da municipalidade de Beit Lahia. Na mesma localidade, para além do grupo electrogeneo que ficou danificado, 29 borregos e 5350 pintaínhos foram mortos (todos terroristas, evidentemente).
No dia 4 de Junho, dois mísseis foram lançados sobre uma oficina de carpintaria de 500 m2 no sul da cidade de Deir al-Balah; e outro num terreno agrícola na aldeia de Wadi al-Salqa. No mesmo dia, um avião de combate israelita lançou um míssil sobre um terreno agrícola no campo de refugiados de Nussairat, danificando ao mesmo tempo uma casa próxima. E durante a noite, esses drones israelitas lançaram 4 mísseis no mesmo campo, ferindo 10 civis palestinianos, entre os quais 7 crianças.
No dia seguinte, foi uma fábrica de produtos lácteos o alvo de um míssil no sul da cidade de Gaza. A fábrica ficou completamente destruída e as perdas são estimadas em 100.000 dólares.
Depois, uma outra criação de aves (decididamente, as acções contra os perigosos frangos de Gaza são estratégicas para a segurança de Israel) foi alvejada no bairro de Musabbeh de Rafah. A quinta vizinha e uma estufa de 1.000 m2 foram igualmente destruídas.
Será preciso continuar a listagem para os media que reproduzem conscienciosamente os mesmos argumentos do ocupante israelita relativamente a "ataques preventivos" e outras "represálias"? Por que não tentam esses jornalistas de exercer a sua profissão, indo viver um tempo para a faixa de Gaza para ver o efeito que tem estar numa tal ratoeira, com bárbaros que lançam dia e noite bombas em cima das vossas cabeças? [...]
Repugnante, imundo, não temos palavras para qualificar a atitude dos organismos das Nações Unidas que preferem oferecer a Israel e não aos palestinianos contratos para a reconstrução do que Israel destruiu durante a operação "Chumbo derretido".
Destruam, destruam! Mantenham o bloqueio! Não só não serão castigados, como ainda por cima isso trar-vos-á dinheiro. Eis a mensagem que a UNICEF acaba de lançar a Israel ao propor-lhe, em vez de o fazer aos palestinianos, dois contratos bastante lucrativos.
O sindicato dos empresários palestinianos apela ao boicote da UNICEF, cujo representante, Jean Gough, confiou a Israel a instalação de uma unidade de dessalinização da água em Gaza, onde a água se tornou imprópria para consumo por causa de Israel.
A UNICEF, que pouco se importa com a saúde das crianças, não é, sabe perfeitamente que as obras de reconstrução na faixa de Gaza são impedidas por Israel, que recusa desde há 3 anos o fornecimento para Gaza da maioria dos materiais de construção.
Os bombardeamentos israelitas durantes as 3 semanas do inverno 2008-2009 levaram à destruição de mais de 3.500 casas, assim como de edifícios industriais e infraestruturas de saúde, água e electricidade.
E o bloqueio de Gaza levou ao encerramento de milhares de empresas na faixa de Gaza.
Que a UNICEF tenha vergonha! Que aqueles que se calam tenham vergonha!