Foi distribuído um panfleto satírico aos empresários presentes na sala, parodiando o anúncio oficial do evento e deixando-os momentaneamente confusos. Aí se explicava por que razões Israel é um mau investimento para os empresários portugueses.

Com palavras de ordem "boicote apartheid Israel", os cinco ativistas conseguiram interromper a apresentação que decorria, sendo depois removidos da sala à força pelos organizadores. Enquanto isso, outros dos organizadores (ou seguranças?) iam arrancando os panfletos das mãos de quem os tinha recebido para que não fossem lidos.

Esta forma de ação foi a maneira encontrada para chamar a atenção sobre o crescente movimento de boicote a Israel e lançar a mensagem de que não há "business as usual" com um Estado racista e de apartheid. É o boicote, desinvestimento e sanções - BDS - que levarão ao isolamento de Israel, obrigando-o a respeitar o direito internacional e os direitos humanos do povo palestiniano.

Esta ação vem no âmbito da campanha BDS liderada pela sociedade civil palestiniana que tem crescido em Portugal e a nível mundial. Israel reconhece e teme a eficácia da campanha considerando-a uma "ameaça estratégica" ao seu regime de racismo.