O Comité de Solidariedade com a Palestina escreve-lhe para pedir-lhe que cancele o seu concerto em Ashdodno dia 8 de junho, respondendo assim ao apelo da maioria da sociedade civil palestiniana e do mundo das artes para o boicote cultural a Israel até que este Estado respeite os direitos do povo palestiniano e o direito internacional.
Ao responder a este apelo, juntar-se-á ao crescente número de cantores e músicos que nos últimos anos têm recusado convites ou cancelado concertos que os associam à política de ocupação israelita, tais como Elvis Costello, Lauryn Hill, Gill Scott-Heron, Roger Waters, Pete Seeger Sting, Bono, Snoop Dog, Jean Luc Godard, Joan Manuel Serrat, Faithless, Gill Scott-Heron, Pixies, Gorillaz, Dulce Pontes, Sara Tavares, Sound System e muitos outros.
Assim como outras iniciativas culturais, o Estado de Israel usa o Festival Mediterrâneo de Ashdod para transmitir ao mundo a imagem de um Estado normal, progressista, tentando assim legitimar a sua presença no seio da comunidade internacional de artistas e intelectuais, não obstante prosseguir obstinadamente com a limpeza étnica, a discriminação e a negação do direito dos palestinianos à autodeterminação.
Pedimos-lhe que negue este protagonismo ao Estado de Israel, até que este reconheça aos palestinianos o seu direito à liberdade, à igualdade e à justiça. Apelamos a que reflicta sobre as implicações éticas de aceitar esta prova de reconhecimento dum Estado colonial de apartheid e que, em consequência, cancele a sua participação no Festival.
Enquanto lhe escrevemos, Israel continua a construção de colonatos ilegais exclusivamente judeus em Jerusalém e em toda a terra palestiniana ocupada, à custa da confiscação de terras palestinianas e da destruição de cada vez mais casas, prosseguindo a instalação de infraestruturas de separação como estradas, bloqueios e o infame muro do apartheid, declarado ilegal pelo Tribunal Internacional de Justiça da Haia em 2004. Também os imigrantes africanos a viver em Israel têm sido alvo de uma perseguição racista feroz e não raras vezes assassina.
Acreditamos que nem a violência colonial sobre um povo ocupado nem a violência racista sobre os trabalhadores que emigram a deixem indiferente.
Perante o permanente desprezo de Israel pelo direito internacional e os direitos mais básicos do povo palestiniano, o tipo de solidariedade que esperamos de pessoas de consciência pelo mundo fora é o de responderem ao apelo de Boicote-Desinvestimento-Sanções contra Israel e as suas instituições cúmplices, feito por dezenas de organizações palestinianas em 2005, tal como fizeram artistas e escritores durante a luta contra o apartheid sul-africano.
O Comité de Solidariedade com a Palestina escreve-lhe para pedir-lhe que cancele o seu concerto em Jerusalémno dia 2 de junho, respondendo assim ao apelo da maioria da sociedade civil palestiniana e do mundo das artes para o boicote cultural a Israel até que este Estado respeite os direitos do povo palestiniano e o direito internacional.
Ao responder a este apelo, juntar-se-á ao crescente número de cantores e músicos que nos últimos anos têm recusado convites ou cancelado concertos que os associam à política de ocupação israelita, tais como Elvis Costello, Lauryn Hill, Gill Scott-Heron, Roger Waters, Pete Seeger Sting, Bono, Snoop Dog, Jean Luc Godard, Joan Manuel Serrat, Faithless, Gill Scott-Heron, Pixies, Gorillaz, Dulce Pontes, Sara Tavares, Sound System e muitos outros.
Estado de Israel usa as iniciativas culturais como aquela onde vai actuar para transmitir ao mundo a imagem de um Estado normal, progressista, tentando assim legitimar a sua presenças e músicos que nos últimos anos têm recusado convites ou cancelado concertos que os associam à política de ocupação israelita, tais como Elvis Costello, Lauryn Hill, Gill Scott-Heron, Roger Waters, Pete Seeger Sting, Bono, Snoop Dog, Jean Luc Godard, Joan Manuel Serrat, Faithless, Gill Scott-Heron, Pixies, Gorillaz, Dulce Pontes, Sara Tavares, Sound System e muitos ou no seio da comunidade internacional de artistas e intelectuais, não obstante prosseguir obstinadamente com a limpeza étnica, a discriminação e a negação do direito dos palestinianos à autodeterminação.
Pedimos-lhe que negue este protagonismo ao Estado de Israel, até que este reconheça aos palestinianos o seu direito à liberdade, à igualdade e à justiça. Apelamos a que reflicta sobre as implicações éticas de aceitar esta prova de reconhecimento dum Estado colonial de apartheid e que, em consequência, cancele a sua participação em Jerusalém.
Em 2009, a polícia israelita atacou o Teatro Nacional Palestiniano e cancelou a abertura do Festival Palestiniano de Literatura. O Freedom Theatre foi destruído vezes sem conta e, em Julho de 2009, o seu director artístico, Nabil AlRaee, foi detido em sua casa a meio da noite. Estes são apenas alguns exemplos de como Israel impede os palestinianos sob ocupação de celebrar a sua cultura. Artistas palestinianos são muitas vezes impedidos de viajar para fora dos territórios onde vivem. Os seus fãs palestinianos serão impedidos de assistir ao seu espectáculo, caso o mantenha.
Enquanto lhe escrevemos, Israel continua a construção de colonatos ilegais exclusivamente judeus em Jerusalém e em toda a terra palestiniana ocupada, à custa da confiscação de terras palestinianas e da destruição de cada vez mais casas, prosseguindo a instalação de infraestruturas de separação como estradas, bloqueios e o infame muro do apartheid, declarado ilegal pelo Tribunal Internacional de Justiça da Haia em 2004. Também os imigrantes africanos a viver em Israel têm sido alvo de uma perseguição racista feroz e não raras vezes assassina.
Acreditamos que nem a violência colonial sobre um povo ocupado nem a violência racista sobre os trabalhadores que emigram a deixem indiferente.
Perante o permanente desprezo de Israel pelo direito internacional e os direitos mais básicos do povo palestiniano, o tipo de solidariedade que esperamos de pessoas de consciência pelo mundo fora é o de responderem ao apelo de Boicote-Desinvestimento-Sanções contra Israel e as suas instituições cúmplices, feito por dezenas de organizações palestinianas em 2005, tal como fizeram artistas e escritores durante a luta contra o apartheid sul-africano.