Está a decorrer a partir do dia 1 de Março a semana internacional contra o apartheid israelita. A iniciativa partiu em 2005 da Universidade de Toronto, no Canadá, e rapidamente se converteu numa campanha internacional.
Em 2009, com a recordação do massacre de Gaza ainda fresca, começa bem, com o cancelamento dos intercâmbios de estudantes entre a Unviersidade de São Paulo e a Universidade de Tel Aviv. O secretário do PT brasileiro para as relações exteriores, Valter Pomar, justificou o cancelamento afirmando que “seria adequado aplicar ao governo israelita o mesmo tratamento que o governo de apartheid da África do Sul recebeu”.
Por outro lado, as universidades canadianas de Ottawa e de Carleton vão ter de justificar-se por terem proibido, na semana passada, um poster representando uma criança palestiniana diante dum bombardeiro israelita. A semana anti-apartheid começa aí com a crítica de estudantes que vêem na proibição “uma violação da liberdade de expressão de estudantes que falam sobre direitos humanos”.