O exército israelita e a liberdade de expressão
Segundo notícia da União de Rádio-Televisão Palestiniana, soldados israelitas raptaram um jornalista palestiniano e feriram seis outros com balas, só no passado mês de Abril. Quatro jornalistas que tentavam documentar os crimes do exército e dos colonos na aldeia de Nabi Saleh foram detidos.
Neste vídeo pode ver-se como os soldados perseguiram os jornalistas, os apedrejaram e em seguida tentaram atropelá-los com os seus jipes:
Os soldados atiraram balas de metal cobertas de borracha e gaz lacrimogéneo sobre jornalistas palestinianos que cobriam os confrontos entre soldados e jovens palestinianos:
https://www.youtube.com/watch?v=j7lZkV8_oWY
O exército israelita raptou também o director do Asda Media Center, o jornalista Amin Abu Warda, e levou-o em detenção administrativa, isto é, sem acusação nem julgamento.
O jornalista Nidal Eshtayya foi ferido por duas balas de metal e borracha, atiradas a curta distância, enquanto cobria uma manifestação pacífica perto de Tulkarem na Cisjordânia.
Em Março, durante o ataque à sede da agência QPresse em Belém, Cisjordânia, os soldados detiveram nove jornalistas palestinianos. Dois deles ainda se encontram encarcerados em Israel.
No sábado passado, soldados israelitas atacaram uma marcha pacífica de jornalistas por ocasião do "dia mundial da liberdade de imprensa".
Adaptado de CAPJPO-EuroPalestine http://www.europalestine.com/spip.php?article10613