O massacre de populações civis chama-se genocídio
No meio do apoio declarado ou do silêncio cúmplice da maioria dos governos (entre os quais de Portugal), a agressão israelita a Gaza já causou a morte de 440 palestinianos, a maioria civis. O bombardeamento do bairro histórico de Shujai’yya levou à fuga de 85.000 pessoas, uma fuga naturalmente limitada pelo cerco que impede os habitantes de sair do território de Gaza.
Mas o ataque terrestre sionista também custa caro ao exército israelta, que já reconheceu a morte de 18 soldados e uma centena de feridos. Entretanto, as brigadas Ezzedine al Qassam, braço armado do Hamas, anunciaram ter capturado um soldado israelita, uma notícia desmentida por Israel, embora o Hamas tenha exibido publicamente os documentos de identidade do soldado.
Khaled Barakat, porta-voz da FPLP, faz-nos "lembrar que em 1967 Israel ocupou a Cisjordânia, a faixa de Gaza, o Sinai e os Montes Golan em seis dias. E agora, em duas semanas, o potente exército israelita não conseguiu avançar 10 metros ao combater contra a resistência no terreno. E por isso dirigiu um bombardeamento massivo e ao acaso sobre bairros civis inteiros. (...) No confronto no campo de batalha, há a verdade: há mais soldados israelitas mortos e feridos do que resistentes palestinianos". [citado por EuroPalestine].
Na sua cobardia e no seu servilismo perante o dono americano, o governo português continua silencioso perante mais este ataque genocida da população civil palestiniana. E a maioria da comunicação social portuguesa continua a servir-nos a propaganda israelita da "luta contra o terrorismo do Hamas" como informação.